






Entre as razões para a mutilação genital estão o controle do desejo sexual feminino, o que ajudaria a prevenir o adultério e outras práticas consideradas imorais, e a crença de que a mutilação preservaria a virgindade e a "pureza" da mulher
Existem quatro tipos de mutilação: remoção parcial ou total do clitóris e/ou do prepúcio; remoção parcial ou total do clitóris e dos pequenos lábios, com ou sem excisão dos grandes lábios; estreitamento do orifício vaginal por meio da criação de uma membrana selante; outras intervenções por razões não médicas, como punção, perfuração, corte, escarificação e cauterização.
O quinto país do mundo onde mais se realiza a mutilação é Djibuti, onde 93,1% das mulheres de 15 a 49 anos foram mutiladas, segundo dados da ONU de 2006
No Egito, onde 90% são mutiladas, a porcentagem das mulheres casadas que acreditam que a prática deve acabar mais que dobrou entre 1995 e 2008, passando de 13% para 28%
Os problemas a longo prazo incluem infertilidade, cistos, infecções no trato urinário, complicação no parto e necessidade de novas cirurgias.
Cerca de 95,6% da população feminina da Guiné passou por esse processo, segundo dados de 2005. O país é o terceiro colocado na lista de países onde a mutilação é mais comum
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